quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NOSSO SONETO


Poder te contar os perigos da vida
Contar-te o porque de tanta alegria
Olhar em seus olhos e dizer
Que me dás muito prazer

Amor bonito, amor verdadeiro
Banhado a simplicidade e sedução
Perfumado com o seu cheiro
Unidos em um só corpo, um só coração

Navegar em seus perigosos lábios
Sentir a brisa de seu suspiro
Juntar aos seus os meus versos

Escrito em antigo papiro
Destino já traçado e desenhado
Venha e abrace o seu querido amado

(Leandro Souza)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ESTOU DOENTE (POR VOCÊ)


Doutor já não tenho vontade própria
Isso é normal, são os movimentos involuntários
O que é isso, doutor? Que anomalia.
Com que frequência ocorrem esses momentos?

A toda hora, fico tão pensativo
Olho para o céu e vejo um rosto
Dou risada sem ter motivo
Até o ar que respiro tem outro gosto

Sempre que durmo sonho com o conjunto: ela e eu
Sonho com beijos, abraços e risos
Acordo e sinto que foi real, algo aconteceu.
Sinto o calor do bom dia entre nós

Andando pela rua, tropeçando
Está tomando conta até dos meus pensamentos
Seu bobo, você está amando
Em mim uma mistura de sentimentos

Você é a culpada
Você me enfeitiçou
Me roubou, levou meu amor
Em minha amada já se transformou

(Leandro Souza)

PRIMEIRO ENCONTRO


Hora da verdade!!!!
Primeiro encontro, chegou o grande dia
Nem parece realidade
Tudo é motivo de poesia e agonia

Duvidas surgem inquietamente
Será que ela é tão bonita quanto na fotografia?
O que dizer quando frente-a-frente?
Sinto-me envolto por uma grande magia

Magia do desconhecido, talvez
Ou simplesmente medo e calafrio?
Como acabar com essa terrível timidez?
E lá vem a minha linda, brilhante como lírio

E agora? O que faço? Tô sem reação
Tão bom seria se tivesse um manual de instrução
Já sei, nada melhor que ouvir a voz do coração

(Leandro Souza)

sábado, 3 de dezembro de 2011

O MUNDO DAR MUITAS VOLTAS


Tempos de escola, não a conhecia
Até a pouco tempo não tinha o hábito de ri com
Mal o seu facebook, tinha
Teclando cá e respondendo lá
Aos poucos vou conhecendo-a

Não sei se é o que eu penso
Não sei o que tenho a pensar
Só sei que antes tínhamos algo em comum
O fato de deixar o mal nos tomar conta, o envergonhar

Noite adentro, já é tarde da noite não me canso
Conheço o que antes me era distante
Já passou até da hora do meu descanso
Muitas voltas o mundo nos dar, unindo a gente

Quem é ela? Como se chama?
O que fazes da vida?
Um nome que rima com The Offspring, a banda
Soa como brisa do mar, será Amanda?

Riso contagiante
Antes tão longe um do outro
Vergonha, oportunidade, coisas da vida
Hoje assuntos intermináveis e ininterruptos
Fica até difícil pensar em despedida

(Leandro Souza)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

OFEREÇO-TE MEUS VERBOS


“Não consigo achar
Palavras para lhe descrever
Só o verbo amar
Eu aprendi a conjugar

Tem o verbo querer
Mas esse não impõem poder
Então tem o "transar"
Esse já é muito vulgar

Te ofereço,então, o ficar
Achou peculiar
Que tal?
Depois da balada
Fingir ser amada

Ficar, peculiar e fingir
Verbos que não competem a ti
Aceite o meu verbo perdoar
Para enfim voltarmos a nos amar

Amar, abraçar e beijar
Verbos que iram te agradar
Todos da primeira conjunção
Parece ate uma conspiração”

(Leandro Souza)